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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Mon Petit : Capitulo 5 - Descobri que te amo.


Capitulo 5 - Descobri que te amo.

Pov Edward.

Não acreditava no que estava acontecendo. Mas o que realmente importava. Como eu mesma disse o que importava era não pensar. Isabella me envolvia e encantava mais do que qualquer mulher um dia pode encantar. Ela era perfeita. Tão linda.

Quando a peguei em meus braços impedindo que ela caísse. Tudo ocorreu rápido demais.

Nossos olhos se encontraram. Nossas bocas estavam tão próximas uma da outra. Não sei como tudo ocorreu mais nossos lábios se encontraram. Nossas bocas se buscaram com desejo.


Não sei dizer que deu a aproximação decisiva. Mas estávamos ali nos beijando mostrando através do beijo tudo o que sentíamos. Nunca mas seria a mesma coisa. Nossos lábios se buscando, nossas línguas duelando. Tudo estava perfeito.

–Isso...

Não tinha palavras pra dizer como me senti nesse beijo. Não sabia o que tinha me acontecido realmente. Nunca tinha me sentindo tão completo. Pela primeira vez soube que tinha me apaixonado. Meu pai sempre tinha me dito que eu saberia quando me apaixonasse e isso finalmente tinha acontecido. Como pude pensar que um dia eu amei a Jéssica. Ela era uma pessoa tão falsa agora eu vendo. Quem se casaria com uma mulher que não ama.

Eu amava Isabella não sabia como tinha acontecido, mas tinha me apaixonada por ela. Sempre seria assim. Iria lutar por Isabella. Não podia viver sem essa mulher.

Quando o ar se fez necessário nos separamos. Sentei na beira da piscina e a coloquei no meu colo.

–Isabella...

–Não. Só vamos não pensar, hoje. Só por essa noite. Vamos esquecer o mundo.

–Só por essa noite.

Por essa noite eu quis esquecer que Isabella não era minha. Que seria em outros braços que ela estaria. Que era outro que iria consolá-la quando ela estivesse triste. Que seriam os beijos de outro homem que ela receberia. Que somente outro homem a tocaria. Isso fazia meu sangue ferver e meu coração ficar apertado.

Por essa noite eu fingi que ela era minha. Que nada podia nós atrapalhar. Que não tinha nada a temer. Eu só queria por essa noite ser feliz.

A beijei delicadamente e Isabella retribuiu. Naquele momento só percebi que nada poderia nos separar que seria capaz de tudo para ter essa mulher linda em meus braços.

Pov Bella.


Não sei que horas eram quando acordei nos braços de Edward. Nem sei por que eu dormi aqui. Só queria me sentir livre e feliz. Pela primeira vez em muito tempo eu não senti esse sentimento de vazio no meu peito. Estava por inteira ali. Sempre seria linda e perfeita. Mas sempre vivia deprimida. Tanto que vivia a base de depressivos. Não acordava feliz e nem com vontade de viver. Sempre acordava querendo estar morta e hoje acordei feliz.

Edward tinha sido um perfeito cavalheiro. Tínhamos ficado na beira da piscina nos beijando e deixando levar pelo desejo. Tinha sido tudo tão... Ideal. Tínhamos visto o sol nascer antes de ele me levar no colo para o meu quarto e acabei pedindo pra ele ficar. Não era nunca tão carente. Mas era tão bom ser cuidado por um homem desses.

Estava inteira e feliz hoje. Nunca seria tão completa como estava sendo hoje. Talvez tenha sido só um sonho e logo irei acordar. Mas estava inteira demais hoje. Não queria que essa felicidade que sentia acabasse. Acho que até nem precisaria de meus antidepressivos hoje.

–Porque esta sorrindo?

–Porque tive o sonho, mas lindo da minha vida.

–E qual foi?

Ele se levantou e me abraçou por trás.

–E que passei a melhor noite da minha vida.

–Então não foi um sonho, coer*.

–O que disse?

Fiz de desentendida. Mas com certeza sabia o que tinha dito em francês. Mas queria ouvi da sua boca verdadeiramente o que sentia.

–Nada demais.

–Sei.

Levantei-me despudoradamente só com a camisa dele que ainda usava e somente isso. E fui até o meu banheiro. Ele ficou sorrindo me olhando rebolar até o banheiro.

Então falei em francês pra saber que entende muito bem o que ele disse.

– Outre menteur est un lâche.**.

Ele tacou uma almofada na minha direção, mas fui mais rápida e fechei a porta do banheiro. Estava em um bom humor que não importava o que me dissesse hoje. Nada iria tirar esse bom humor hoje.

Estava ali cantando levemente enquanto me banhava. Quando me retirei do banheiro... Ele continuava ali. Lindo e perfeito mais agora sentando na minha cama.

–Como consegue continuar cada vez mais linda.

Eu logo consegui ficar envergonhada. Não sabia por que, mas os elogios de Edward me deixavam verdadeiramente envergonhada. Sempre seria assim. Mas não me importava apesar de ser uma modelo de grande sucesso sempre seria a menina doce que Laurent descobriu e colocou como a melhor modelo do mundo.

–Fica linda assim envergonhada.

–Para Edward. Estou vermelha feito um pimentão.

–Mais continua mais linda. Nunca vi uma mulher que pudesse ficar verdadeiramente vermelha.

–Bobo.

Falei sentando em seu colo e passando meus braços ao redor do seu pescoço. Estava feliz e muito animada. Nada estragaria meu dia. Nada podia estragar o meu dia.

Toc. Toc. Toc. Toc.

Logo me levantei e fui atender. Era Laurent o que ele fazia aqui.

–Bom dia Dorminhoca.

–O que faz aqui?

Tinha pedido uma semana de férias sem estresse de fotos.

–Eu vim em paz. Trouxe até cappuccino maltado de New York até aqui.

Ele falou mostrando o cappuccino só por isso. Eu não fiquei com raiva. Só por isso mesmo.Peguei o cappuccino e tomei um gole bem generoso. Saudades do meu cappuccino maltado.

–Fale antes que o cappuccino acabe e eu me arrependa.

–Me deixa entrar?

–Tudo bem.

Quando ele entrou e vi esse pedaço de mau caminho que era Edward sem camisa. Ele babou.

–OMG. OMG.

–Nem olhe que é meu.

–Com certeza você tem bom gosto, queridinha.

–Só olhe porque esse é meu. Qual foi o motivo da visita?

–Ammhm...

Fui ao banheiro e peguei a camisa de Edward. A joguei pra ele vestir. Não queria ninguém olhando o que era meu.

–Ciumentinha...?

–Só cuido do que é meu.

–E eu sou seu?

Aproximei-me dele e sentei no seu colo. Estava feliz e aproximei meus lábios do dele, mas sem nunca beijá-lo.

–Você é meu Edward?

Falei torturando ele lentamente sem nunca chegar realmente a beijá-lo. Isso era com certeza tortura da minha parte, mas não estava nem ai se fazia isso na frente de Laurent. Ele sempre tinha sido um bom amigo.

–Só seu pra você fazer de mim o que quiser. Principalmente beijar.

Sorri e o beijei lentamente. Não precisamos de palavras pra expressar o que sentia.

–Se ele é seu... Você pode me vender eu dou tudo que é meu pra ter esse bofe.

Laurent era uma das poucas pessoas que realmente me conhecia nem mesmo meus pais sabia minha verdadeira natureza. Só ele. Não iria pensar nele nem na decisão que meio que tomei quando fiquei com Edward. Não agora.

–Desculpe Laurent, mas esse eu não vendo.

–Uma pena. Ele tem irmão?

–Minha irmã o achou primeiro.

–Muito egoístas essas irmãs Volturi.

–Mas qual o motivo da visita?

Logo a expressão dele mudou. Laurent nunca foi de fazer suspense. Éramos muito amigos.

–Seus pais...

–O que tem meus pais?

Edward logo me abraçou quando tinha a ver com meus pais.

–Não foi acidente alguém sabotou o carro deles.

Neste instante tudo ficou preto. Não sei mais o que aconteceu...

"Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós.'
(Clarice Lispector)

|CONTINUA|


 coer* - coração.
Outre menteur est un lâche.** -Além de mentiroso é um covarde.



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