Capitulo 2 - Conselho de Mãe.
Não acreditava no que tinha feito. Eu
não podia ter deixado Edward me beijar. Eu sou noiva. Eu tenho alguém que me
amar mais que tudo e que sempre vai estar ali para mim. Eu não posso deixar me
levar por esses impulsos. O que meus pais pensariam se eu fizesse isso.
Com certeza devem estar se revirando no
tumulo. Afinal de contas ele é um... Não é nada com que meus pais concordariam.
Mais porque me senti tão mexida com ele. Minhas amigas diziam que se sentiam
seu mundo sai do chão quando estavam com seus namorados. Eu nunca fui de ter
esses sentimentos. Era tudo às vezes tão frio. Tinha conversando com minha mãe.
Na verdade tinha sido a ultima conversar que tinha dito com ela antes dela....
Não queria chora. Não queria senti a
dor dessas perdas. Minha mãe era minha melhor amiga. Só contava com ela para
contar meus segredos, mas íntimos. Pois ninguém podia saber o que acontecia a
uma Volturi ou viraria escândalo como foi o namoro da minha irmã com um jogador
de Hóquei.
Flashback on.
Minha mãe estava se arrumando para mais uma viajem com meu pai. Eles
nunca paravam em casa. Eles nunca estavam comigo. Nunca tinham tempo para mim.
Sempre a vida social deles em primeiro lugar. Meus pais eram tão egoístas que
simplesmente me irritava.
– Vão viajar de novo?
– Mônaco. Seu pai quer ver uns sócios de negócios.
– De novo?
– Sabe como é o seu pai.
– Com certeza sei.
Falei me sentando mal humorada na cama enquanto minha mãe terminava de se
arrumar.
– O que foi?
– Não foi por esse motivo Renée que vocês viajaram para a Itália semana
passada.
– Não se irrite a toa. Irritação traz ruga e não condiz com seu trabalho
de modelo.
– Sempre se importando com as aparências.
– Isabella meu amor... Sabe que o papai e mamãe te amam. Mais temos
nossas obrigações.
– Com certeza sei.
– Então por que essa crise de menina mimada?
– Só que vocês simplesmente resolveram esquecer que tem uma filha.
– Isabella... É a razão da minha vida e do seu pai.
– Não sou. Vocês não amam ninguém a não ser a suas malditas aparências.
Eu comecei a chorar de tão nervosa que eu estava. Tudo para os meus pais
eram as malditas aparências. Era tudo que importava para eles. E eu era apenas
um acessório lindo e educado para a vida perfeita deles. Apenas um acessório e
no momento em que eu cometesse um erro eles me renegariam igual fizeram com a
minha irmã.
– Isabella deixe de drama. Isso é desnecessário.
– E seu quiser continuar assim. O que vocês vão fazer vão me renegar ao
esquecimento igual à Rosalie.
– Isabella?!
– Rosalie é minha irmã e eu nunca foi esquecer isso.
– Isabella eu só tenho uma filha. Você é filha única.Cansei Isabella me
diga logo o que quer e para de se referi a 'ela'. Antes que seu pai resolva
subir e vocês acabem brigando.
Minha mãe tinha razão o que aconteceu não podia ser voltado atrás. Não
podia dizer que não amava minha mãe mais sentia falta da minha irmã. Queria ter
dito coragem de ser como minha irmã que não tinha medo de enfrentar nossos
pais.
Mais não tinha sido por isso que tinha vindo, mas sim porque não
conseguia mais agüentar meu relacionamento com Caius.
Sentia-me uma vadia interesseira. Caius estava comigo porque me amava.
Mas... Eu não o amava. Não sentia nada por ele. Como pode me enganar por 2 anos
que sentia algo por Caius.
Sempre pensei que o amo veria com o tempo. Mais eu esperei e nada senti.
Minhas amigas viviam apaixonadas e eu nunca senti nem uma brisinha disso
com meu noivo. Ainda não tinha contado aos meus pais que Caius tinha me pedido
em casamento.
Tinha sido lindo e como não aceitar a devoção eterna de um homem que me
jurava ama mais que a própria vida e que sempre estaria ali me esperando.
Cuidando de mim, tanto seu total apoio, me mimando. Caius era tudo que eu
sempre quis.
Mas não amá-lo estava me consumindo o sono e a vida aos poucos. O remorso
estava me corroendo por dentro. Como eu podia ser tão egoísta com um homem que
me amava mais que tudo. Não podia agir assim com ele, não com ele que era a
única pessoa que sempre esteve e sempre estaria do meu lado ao contrário dos
meus próprios pais.
Mas eu não sabia o que fazer. Eu precisava da minha irmã comigo. Rosalie
sempre tinha cuidado de mim quando eu precisei e ela não estava mais aqui. E
além do mais Rosalei não suportava Caius e a recíproca era verdadeira. Então
vamos a segunda opção. Minha querida mãe.
– Caius...
– O que aconteceu com vocês dois?
– Foi o que não aconteceu.
– E o que não aconteceu... Ah. Entendi.
– Entendeu mesmo?
– Sim. Isabella isso é normal. Alguns homens as vezes broxam querida.
Isso é normal. Ele deve ter se sentido intimidado pela sua beleza.
– Não é isso. Eu e Caius só depois que casar.
– Às vezes é tão antiquada..
– A questão é que eu não consigo amá-lo. Eu não sinto nada por ele. Não
consigo amar-lo mamãe. Não consigo.
– Isabella meu anjo...
– O que mamãe?
– Queria lhe dizer que com o tempo você vai amá-lo...
– Mas?
– Não. O amor você sente ou não sente querida.
– Mas.. Será que com o tempo eu não posso fim amá-lo. Afinal de contas
Caius me amar tanto.
– Ou amamos ou não amamos. Não é questão de tempo. Amor à gente não
escolhe querida.
– Queria poder amá-lo.
– Queria que nos pudéssemos mandar em nosso coração. Se pudéssemos sua
irmã estaria conosco.
– Tudo bem.
Sabia que não podia continuar a me enganar. Apesar de querer muito bem a
Caius nunca poderia amar-lo como ele me amava, pois não podemos obrigar nosso
coração a amar quem queremos. Queria amar-lo mais não conseguia. Sentiria falta
de vê-lo me fazer feliz. Caius me dava o mundo e eu não conseguia nem dar o meu
amor e um espaço no meu coração.
– Mas algo a preocupa minha princesa.
Minha mãe me abraçou e com isso eu não consegui controlar minhas emoções
a flor-da-pele. Chorei tudo que podia chorar. Não queria dizer o que estava
acontecendo comigo.
Queria esquecer tudo que estava me acontecendo. Porque meu tolo coração
não podia ser apaixonar por ele. Um homem que era o sonho de consumo de metade
da população feminina da Europa. Porque era tão burra de não amá-lo. Como podia
não amar um homem tão bom. Era louca isso sim.
– Ele me pediu em casamento.
– E você?
– Aceitei mamãe. Estou noiva.
– Isabella... Não o amar.
– Mas ele é a única pessoa que se importar com os meus sentimentos.
Minha mãe simplesmente me abraçou.
– Um dia você saberá quando se apaixonar.
– E como saberei?
– Quando.. Eu não sei mais seu coração saberá. Confie nele.
FLASHBACK OFF
Minha mãe me amava mais que tudo e ela
sempre disse que eu saberia quando me apaixonasse. Mais eu não queria isso. Não
por ele.
Eu tinha Caius que tinha me apoiado
mais que tudo após a morte dos meus pais. Não deixaria ninguém me machucar e me
fazer infeliz. Não queria mais arriscar meu pobre coração. Nunca mais deixaria
ninguém machucar meu coração. Então porque ainda tinha a carta que tinha
escrito para terminar meu noivado com Caius.
Por que não a tinha destruído... Eu
tinha desistido de terminar mais porque essa carta ainda andava comigo. Eu a
olhei ali na minha bolsa e eu vou rasgar-la. Peguei e tentei mais não consegui,
mas. Talvez eu devesse a mandar apesar de ser arriscado.
Mas não iria me envolver como um idiota
como Edward Cullen apesar desse louco do meu coração sentir algo por ele.
"O coração tem
razões que a própria razão desconhece."
(Blaise Pascal)
|CONTINUA|
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Espero sinceramente que tenham gostado deste capitulo.
Deixem comentários.
bjs
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