P.D.V Edward.
-Rosalie aonde?
- Isso não é apenas uma escolha.
-Por que não?
-Isabella é frágil, bem mais do que aparenta ser.
-O que minha tem minha irmã?
-Você sabe, Isabella é um pouco delicada demais.
-Ela sempre foi bastante submissa aos nossos pais, mas fora isso… Isabella sempre teve uma saúde forte.
-Ela é depressiva, Rosalie.
-Minha? O quê? Isso está errado.
-É verdade. Ouvi isso da boca da Isabella. Estou preocupado com ela.
-Se algo acontecer com ela eu te mato! Cullen!
-Eu vou tentar achá-la.
...Algumas horas depois...
Já tinha rodado Manhattan, e não tinha encontrado aonde Isabella estava. Estava em meu quarto bebendo todo a bebida do frigobar, pensando onde ela poderia estar. Eu a perdi. Ela é tão frágil. E se ela tivesse feito uma loucura?
Não conseguo nem pensar na possibilidade dela ter me deixado, Edward. Dela ter se deixando levar por aquelas emoções tão negativas e tirado sua própria vida. Isso não pode acontecer.
Quando mais bebia mais fácil esses pensamentos de um mundo aonde ela não fazia mais parte dele afetavam minha vida. Ela era tudo para mim. Ela era a luz da minha vida e só pedia que ela estivesse bem mesmo que não fosse mais ao meu lado.
Só queria que ela estivesse bem e viva. Não importava se ela nunca iria me perdoar pelo que ela achou que viu. Mas precisava ver com meus próprios olhos seu estado. Queria acreditar com toda minha fé que Isabella estava sendo bem cuidada por Caius, afinal de contas ele dizia amá-la mais que tudo.
Quando entreguei-me ao torpor do álcool a única coisa que passava pela minha cabeça era que ela ficasse bem, Isabella é a única coisa que realmente importa.
...Em alguma hora pela parte da manhã...
Só escutava aquelas pancadas horríveis, como se o teto estivesse desabando naquele momento na minha cabeça. Quando abrir os olhos pareciam que todos os raios solares da Terra estavam entrando naquele quarto.
O pior era minha cabeça, parecia pesar uma tonelada a dor por causa daquelas batidas que vinham da porta. Quando me arrastei através das garrafas de bebidas em direção no meu estado lastimável e penoso pela bebida, e por não sabe onde Bella estava.
Quando abrir a porta estava meu queridíssimo irmão, que com certeza estava ali para pisar em minha dor ou mesmo me dar uma surra por ter deixado Jéssica estraga a melhor coisa que aconteceu em minha vida.
-Pode me bater Emmett, eu mereço.
-Está me mesmo se sentindo culpado?
-Se tivesse sido mais firme com Jéssica no lugar de deixar ela acreditar que teriamos um futuro nada disso teria acontecido. Isabella estaria aqui no lugar de sei lá aonde.
-Não quero chutar cachorro caído.
-Estou mesmo muito acabado?
-Com certeza mano.
-Mas o que veio fazer aqui?
-Trago boas notícias. Isabella ligou.
-Aonde ela está?! Ela está bem?! Me conta! Como ela está?!
-Calma, Edward. Ela está bem pelo que falou. Está vindo pegar o passaporte com a Rose.
-Eu tenho que falar com ela.
Já saindo do meu quarto em direção ao quarto de Rosalie, para esperar Bella aparecer. Precisávamos conversa e nada iria me impedir. Ela é tudo para mim.
-Vai mesmo falar com ela assim?
-Assim como?
-Todo desmantelado. Se arrumar Edward, dá tempo.
-Esta certo, Emmett.
Andando na direção do banheiro, entro rapidamente e tomo uma chuveirada rápida. Estava me vestindo correndo e tentando me deixar apresentável. Emmett estava com duas aspirinas na mão me esperando para tentar me deixa melhor depois da bebedeira.
Quando entrei no quarto do meu irmão minha cunhada parecia cansada, com certeza não tinha dormido a noite inteira esperando noticias da irmã. Ela estava bastante apreensiva sobre tudo. Estava cansada por causa dos bebês e agora a preocupação com Bella.
-Se você a magoar o minimamente possível de novo, eu juro que te mato.
-Eu forneço a arma Rosalie.
-Eu espero.
Ela saiu e me deixou ali esperando Bella aparecer. Tinha esperanças que ela me ouviria e ficaria imensamente bem. Ela tinha que ouvir a minha explicação e tudo seria resolvido. Essa é a minha maior vontade.
Parecia que o tempo não passava. A cada vez que olhava no relógio parecia que só tinha se passado alguns segundos. Mas enfim ouvi uma batida na porta. Quando a abrir para ver o amor da minha vida, para ver se ela estava realmente bem e toda inteirinha, se não falta nenhum pedacinho... Quem estava lá era Caius.
-Aonde ela está?
-No lugar seguro, bem longe de você.
-Eu tenho que falar com ela.
-Ela não quer falar com você.Já não basta tudo que você fez a ela? Ela estava em pedaços ontem, ela ainda está em pedaços. Você não tem ideia do mau que ocasionou a ela.
-Eu sei do estado delicado dela.
-Mesmo assim brincou com as emoções dela. É realmente um canalha.
Nem vi de onde veio o soco que recebi, mas ele estava certo em me bater. Eu tinha machucado a única pessoa que não podia, Isabella era frágil e a tinha ferido. Tudo culpa de Jéssica.
-Eu não tive culpa.
-Seja homem e assuma os seus erros.
-Eu nunca trairia Isabella! Eu amo mais que tudo!
-Amor não é motivo para desculpar os seus atos.
-Eu nunca a magoaria de proposito.
-Tão altruísta. Você não tem ideia do estrago que você fez nela.
-Já disse que eu a amo! Não pode acreditar que eu realmente iria machucá-la sabendo o que sei sobre ela?
-Eu não quero saber de nada.
-Caius sei que você não gosta de mim e tem seus motivos.
-Claro que os tenho. Você roubou a minha noiva, mas ela percebeu que você não presta.
-Eu nunca…
O celular dele tocou. Ele logo atendeu e cada segundo ficava mais pálido possível, como se a notícias não fossem boas.
-Aconteceu algo com Bella?
-Não, mas pode acontecer. Tenho que volta para meu apartamento, Bella pode corre perigo.
-Por que?
-Porque o assassino dos pais da Bella está com ela.
P.D.V. Isabella
Estava no quarto descansado mais um pouco, quando ouvi aquele clique diferente, mas deveria estar sozinha. Quando abrir meus olhos e vi a pessoa que estava empunhado a arma soube que corria risco de vida.
-O que esta acontecendo aqui?
-Tem certeza que não sabe queridinha?
-Abaixe a arma,Chérie.
-Acho que não. Suas últimas palavras Isabella?
-Porque?
-Caius era meu. Você o roubou de mim.
-Eu não…
-Claro que sim.
“Raramente a verdade é pura, e nunca é simples.”
(oscar wilde)
|Continua|
Nenhum comentário:
Postar um comentário