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sábado, 17 de novembro de 2012

HT : Capitulo 3 - A dor de uma Mulher.




Pov Alicia.

Pelo olhar que Voldemort dirigia a mim, sabia que estava com sérios problemas, mas nada se comparava a ter minha vida pessoal colocada em pratos limpos. Com certeza se não soubesse possuir uma mascara de frieza e indiferença no rosto, estaria vermelha de vergonha no momento.

-Como pode?

-Ally, me desculpa.

-Não é mais minha irmã, Hermione. Traidora!


Hermione tentou tocar em mim, mas me esquivei dela. Estava com tanta raiva, tinha confiança total nela, mas agora ela tinha conseguido ganhar uma inimiga. Era bom que ela não precisa de mim para nada, porque custaria bem caro.

-Todos fora da sala e fique somente Alicia, Severo e … Lucius.

Lucius olhou para mim sabendo, que tinha sido eu que o tinha convencido a me deixar ser cortejada por Severo. Mas ele teria que ser homem o suficiente para aguentar o meio mundo de Crucius que Milord iria lançar nele.

-Lucius, agora pode me explicar o porque de minha filha pensar em perder a virgindade com Severo?

-Ele não pode meu pai. Porque quem pensou nisso não foi ele.

-Alicia… Não me irrite mais do que já estou, querida.

-Papai, por um tempo, Severo me cortejou e chegamos a pensar em casamento.

-Então por qual motivo eu não fui informado que vocês estavam noivos?

-Porque não estamos. Severo preferiu terminar comigo.

-Severo Snape preferiu dar um fim no relacionamento que mantinha com minha linda e perfeita herdeira?

Olhei para Severo e preferi que ele não estivesse aqui. Essa conversa não estava nos meus planos. Tudo culpa do descontrole de Hermione. Porque ela não podia ser um pouco mais parecida comigo? Respirei fundo e tentei lembrar porque não iria deixar meu pai matar Severo.

Mais minhas memórias estavam meio chateadas com Severo. Ele merecia levar uns Crucius para ver se meu humor melhorava. Sentei  na cadeira e cruzei as minhas pernas. Olhando diabolicamente para Severo. Deixei algumas lágrimas de crocodilo caírem pelo meu rosto e funguei.

-Eu não tenho a minima ideia, Milord. Eu acho que foi porque eu não era boa o suficiente para ele.

Por dentro eu estava sorrindo pelo que Severo estava passando. Ele estaria pagando uma parcela de toda a dor que tinha me feito sofrer. Lucius também sentou para ver o espetáculo que estava prestes acontecer.

-MINHA. FILHA. NÃO. ERA. BOA. O. SUFICIENTE!

-Milord. Eu posso explicar?

-NÃO QUERO SUAS EXPLICAÇÕES, SEVERO!

Logo meu pai pegou sua varinha e Severo continuou quieto.

-Milord, eu sei que errei em tentar, ou mesmo ousar pensar, em ter um relacionamento com  sua filha e herdeira.

-Não quero ouvir sua explicação. Crucio.

Severo nem mesmo gritou ,e mais, meu pai aumentava cada vez mais a intensidade dos crucius, e eu nem mesmo me importava, tinha até servido uma dose de uísque para mim e Lucius.

-Crucio. Crucio. Crucio.

Severo agora estava ajoelhado no chão, onde era o seu lugar. Ele pensava que podia brincar comigo, mas nem morta eu iria deixar alguém tão inferior brincar com meu orgulho. Eu ainda me lembrava da conversa que tive com ele quando ele terminou comigo.

Flashback On.

Tinha recebido uma coruja de Severo. Ele precisava me ver com urgência e sem o diretor de Durmstrang aqui na escola, seria fácil conseguir sair. Todos me temiam e sabiam que era melhor não se meter no meu caminho.

-Aonde pensa que vai, senhorita Delacour?

-Eu irei até o Caldeirão Furado.

-E acha que vai sair assim, na maior cara de pau?

-Com certeza. Então me deixe em paz, professor, se o senhor souber o que é melhor pra você.

-Não irá.

-Eu tentei da maneira fácil, mas se o senhor quer da maneira mais difícil… Crucio. Expeliarmus.

Ele caiu desacordado e fui até um povoadinho perto de Durmstang, onde consegui aparatar até Caldeirão Furado. Sentia muita falta de Severo nesse tempo que tinha que passar em Durmstang, longe dele, mas tudo valia a pena. Em breve Milord voltaria e não precisaria mais mentir para Severo.

Quando cheguei lá, com uma capa com capuz escondendo meu rosto, o vi sentado de frente a porta. Ele notou quando cheguei. Sentei, mas não retirei o capuz, era mais fácil e mais discreto para todos nós. Iria contar hoje para ele todos os meus segredos não haveria mais nada entre nós.

-Severo.

-Senhorita Delacour.

-O que esta acontecendo Severo?

Falei segurando e mexendo no anel que Severo tinha me dado. Estava com um mal pressentimento. Devia ser apenas uma loucura da minha cabeça. Segredos nos matam aos poucos, mas Severo sempre estaria do meu lado.

-Desculpas Alicia mas tudo entre nos deve acabar.

-O quê? Severo me explicar que merda esta acontecendo?

-Alicia?

-O que Severo?

-Voldemort voltou e com isso é perigoso que fiquemos juntos.

-Sou sangue puro, Severo. Não corremos riscos algum.

-O que vou lhe contar é somente porque sinto algo muito profundo por você.

-Sente e então porque quer terminar tudo que temos?

-Porque estou ligada a Alvo por um voto perpetuo e sou um espião que finjo servir a Milord por um
mundo bruxo melhor.

-Severo…

-Se ele descobrir minhas mentiras… Ele pode te usar para me machucar.

-Severo?

-É melhor assim.

Ele falou saindo daquele bar e me deixando sozinha. Severo acabou de me magoou, mas ao mesmo tempo tinha se colocado em minhas mãos. Se quisesse poderia acabar com a vida dele. Afinal de contas ele tinha dito que trái os ideais do meu pai e seu Lord.

Severo pagaria caro por tudo que me fez hoje. Afinal de contas, ele não sabia meu segredo mais
profundo. O segredo que minha mãe guardou em seu leito de morte. O Segredo que poderia proclamar Voldemort o ganhador dessa guerra, ou mesmo fazer o lado do bem ganhar. Mas somente eu sabia e ainda não fiz minha escolha.

Flashback off.

Olhava para Severo recebendo as maldições, sem nem mesmo gritar, me dava bastante orgulho de tudo que ele estava passando. Severo era forte mas nada se comparava a…. Lembre-se Alicia. até mesmo pensar pode lhe causar problemas no momento certo tudo acontecerá. Palavras de minha queridíssima
mãe, Alexia Delacour.

-Papai!

Voldemort parou com o feitiço e me olhou com doçura, afinal de contas, não estava acostumado que eu chamasse de “papai”.

-Sim?

-Não pode torturar o seu mais fiel comensal, Milord.

-Claro que posso.

-Agora esta parecendo um grifinório, agindo com a emoção.

Falei casualmente enquanto lixava as minhas lindas unhas. Com certeza precisava trocar a cor do meu esmalte com urgência. Tudo bem que bordo combinava quando estudava ainda em Durmstang, mais a verdade é que agora que iria para Hogwarts, qualquer tonalidade de vermelho estava fora de minha opção de cores.

Peguei minha varinha e mudei uma de minhas mãos para um verde que lembrei que vi em uma revista. Coloquei minhas mãos lado a lado. Olhava para elas mas eram tão diferentes.




Com certeza as verdes estavam bem mais bonitas que aquelas bordo com preto. Terminei de transformar minhas unhas quando olhei para Milord. Ele estava me olhando com as sobrancelhas arqueadas, e isso com certeza era graças a mim.

-Terminou de cuidar de suas unhas?

-Com certeza. Bordo não ia ficar legal em Hogswarts, meio grifinória demais. Mais esse verde ficou
lindo.

-Ficou feliz em saber. Podemos voltar a parte em que me insultou chamando de grifinório.

-Seu descontrole é totalmente idiota. Tom.

-Antes era papai.

-Irônia. Já ouviu falar? É muito lindo.

-Alicia!

-Tudo bem. Voltando ao assunto não torture até a loucura o Severo.

-Se importa com essa imbecil? Ainda sente algo por ele?

-Esse não é ponto. Ele é o único espião útil que ninguém desconfia na Ordem da Fênix.

-E?

-Precisamos dele nesta guerra.

-Arranjamos outro.

-Que tenha a total confiança de Dumbledore? Acho que não.

-Esta certa.

-Sempre estou, Tom.

-Irá viver porque Alicia me mostrou a verdade, mas se falhar ou errar, eu lhe matarei, Snape.

Tom logo saiu da sala. Lucius olhou para Severo no chão e logo olhou para mim.

-Cuidado com suas emoções Alicia. Ela podem ser sua ruína.

-Emoções, a minha ruína? Acho que errou, tio Lucius.

-Sei.

Ele saiu da sala e fiquei ali olhando o Snape ainda semi- morto no chão da biblioteca. Ele podia realmente ser minha ruína, mas deste que o vi, com a apenas 11 anos, soube que ele seria meu. Soube que o teria para mim e lutei para que isso acontecesse.

Levantei-me da cadeira e andei até ele. Peguei uma poção revigorante que sempre tinha comigo e o fiz beber. Logo ele se tornava mais lúcido.

-Porque me salvou, Alicia?

Sorri docemente para ele e me abaixei para que minha boca estivesse perto de seu ouvido.

-Severo… Acha que te deixaria morrer e livrar-lo de todo o castigo que te aguarda por ter me
desprezado? Sua queda será linda, Severo. Espetacular.

Levantei-me e andei em direção a porta, deixando-o ainda caído no chão. Quando estava quase
chegando a porta, ele me chamou.

-Alicia?

-Sim?- esperava que ele falasse aquelas três palavrinhas, que poderiam me fazer perdoa-lo.

-Eu sinto muito.

-Isso não muda nada, Severo.

Pov Severo.

Quando a chamei na porta queria lhe dizer o que sentia por ela, mas Alicia sempre tinha sido tão fria, e continuava assim. Agora mesmo estava sendo tão cruel  e mesquinha. Sempre tinha sabido que não era mais que um capricho de Alicia, mas tinha sentimentos por ela. Sentimentos esses que tinha demorado a dar nome. Amava Alicia, mas a tinha perdido.

Alicia Riddle era uma mulher perigosa e queria somente vingança . Mas com certeza merecia toda a fúria dela por magoa-la.

|CONTINUA|


Espero que tenha gostado.
Comentem.
XOXO,




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